domingo, 1 de agosto de 2010

Infelizmente hoje, muitas pessoas entendem que trabalho social está ligado a piedade, e pena, muitos hoje ajudam as pessoas porque sentem pena da situação em que elas vivem. Nós acreditamos que ele está diretamente ligado a fazer por alguém aquilo que você gostaria que fizessem por você. Não estamos na rua nos encontrando e ajudando pessoas inferiores a nós, e sim pessoas exatamente iguais.

Quem de nós está livre de cair, ter amigos ou familiares envolvidos com drogas ou vícios que levem a destruição de suas vidas? Na rua encontramos pessoas com histórias incríveis, histórias com as quais muitas vezes nos identificamos, vemos no olhar daquelas pessoas a esperança de uma vida diferente.

Vamos para a rua para muito mais do que levar um alimento ou uma troca de roupa, levamos carinho, atenção, coisas simples, mas, que elas não estão habituadas a receber. Dedicamos alguns minutos das nossas vidas para sentar ao lado e conversar com pessoas que estão acostumadas a receber olhares de desprezo e medo, isso quando os recebem.

Na rua existem pessoas mal intencionadas sim, não estou aqui tentando mostrar um mundo de fantasia, mas em baixo de viadutos, praças e sarjetas existem, mães e pais de família que não conseguem se libertar de seus vícios. Existem corações desejosos de alguém que não desista deles como seus filhos, pais, cônjuges etc., fizeram. Pessoas fracas e desamparadas que só precisam de um olhar amigo ou uma palavra de incentivo.

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